04/09/2017

Visão do baile

Olá, juventude rebelde.

Hoje trago uma visão sobre o Baile do Ademar na XV. Escrevi bem no formatinho blog pessoal mesmo, pois estou sem paciência para texto "formal". (Tenho outros trabalhos para fazer na vdd. rs). Vamos lá?

O baile tem uma história, e é realizado por um skatista, e no início era frequentado por skatistas e amigos dos skatistas. Tá bom. Isso já basta. De uns tempos para cá o bailinho ganhou visibilidade, e o que aconteceu? Os frequentadores já não eram apenas skaters e amigos dos skaters. No último baile, do dia 2 de setembro, ficou claro isso. Uma multidão estava presente. Aos olhos ingênuos era tudo lindo, era tudo "Olha que lindo, quanta gente aderiu ao bailinho". Eu tive essa visão até ver o resultado final, e tudo mudou. Já não era um bailinho. Era um evento.....um grande evento. 

Não dava mais pra trocar ideia legal com o amiguinho, não rolava a vibe skater. Na verdade os skaters que já frequentavam o local estavam agrupados em pequenas "ilhas" durante o evento. A escada eu chamei de "nossa área vip". Era engraçado e estranho de se ver. Ali ficou claro que a multidão nos engoliu, e a festa já não era mais pra gente e para nossos amigos. 

E o lixo? Poucas lixeiras para uma quantidade de lixo muito grande. E no meio da multidão, quem iria caçar uma lixeira para jogar fora sua garrafa de vidro? Elas foram se acumulando em cantos (qd ainda existia alguma consciência para não machucar o amiguinho), ou largadas pelos loucões no chão de qualquer jeito (o que deu muita bad). 

Banheiros? Tinha!!! 

Não presenciei cenas de briga, pois depois de um tempo apenas me mantive na boca do palco para dançar. Essa deveria ser a ideia do baile, não é?  Mas algumas vezes o mestre de cerimônia e até mesmo o organizador interromperam o som pra pedirem que algumas brigas parassem. Uma vergonha. O que ouvi depois dos brothers? Brigas, sangue, agressão a mulheres, garrafadas, pichações em locais que deveriam ser preservados, entre outras histórias ruins. 

Um skatista sair de um lugar que ele frequenta, que ele cuida, que ele foi para se divertir, fugindo de garrafadas e ainda cortar o pé é f*&@. 

Ficou feio. Agora vai sobrar para nós , skatistas, a culpa dessa zoeira toda de quem não sabe curtir o baile "na moral". 

E posso falar um lance? Muito skatista já não vai mais no baile. Ele não é mais pra gente, pra nossa vibe, para o nosso estilo. 

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Poxa cara (pprt vc sabe), depois disso tudo é melhor você rever o baile. Pensa direito... Olha no que ele se transformou. Dá status, rende uma grana, e vários etc, mas a galera do skate mesmo já não consegue aproveitar como antes. Sei que faz parte do seu trabalho agora, e que a intenção foi boa pra carai. Porém, é necessário mudar alguma coisa, pq o espírito se perdeu. Pensa aí. Eu sei que você vai achar uma solução. Qualquer coisa, senta e troca uma ideia com a galera tb. 


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Algumas ideias para caso o baile aconteça novamente na rua para o galerão:

- Botar só cerveja em lata. Além de evitar acidentes, ajuda os catadores tb;
- Aumentar o número de lixeiras;
- Colocar uns painéis pra serem rabiscados (depois monta uma expo, sei lá. Faz um "leilão" e doa a grana pra uma instituição bacana).
- Limpar o local no fim do baile. Convoca a juventude e paga uns cascalhos pra ajudar. 


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Grade e pulseira???

Como assim?

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fim. 




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